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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Prof.Dr.Da UNI OXFOrd

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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A Hermeutização da Verdade (Doctel)

A Hermeneutização da Verdade
A militância nihilista de Nietzsche refuta radicalmente a tradição ontoteológica da metafísica. O renome do ser e do deus divulgado pelo platonismo e recitado pelo cristianismo é denunciado como o mero pronome do universo inteligível hierarquicamente anteposto e contraposto ao reino sensível. Platão se lhe apresenta como o insidioso e pernicioso hierofante das formas imutáveis e das normas inaceitáveis, que deve ser julgado e condenado como o arquetípico detrator da hierofania da êxtase sensorial e, sobretudo, como sonegador prototípico do corpejante gesto de baile da vida perpetuamente ritmada no jogo dionisíaco do duplo domínio do mundo deveniente. Mais do que modelo de tudo que existe no habitáculo terrestre, as idéias platônicas constituem as matrizes absolutas de uma doutrina escatológica, que nadifica o mundo em que se exerce a experiência propriamente antropológica. A singularização teoplástica de idealidade hegemônica do bem representa paradigmaticamente a absurda dessacralização iconoclástica da realidade ctônica. A valorização eidético-noética do além estelar suscita e provoca a desvalorização estético-somática do aquém sublunar, e a fulguração da espiritualidade celeste supõe e propõe dogmaticamente a ofuscação da corporalidade terrestre. A platonização equivale à degradação da temporalidade e à desvitalização da humanidade. A insurreição contra a mistagogia platônica se concebe, portanto, como uma possibilidade da salvação humana e da redenção mundana. O nihilismo europeu, por notável exemplo, confuta o patrono do idealismo onto-teo-lógico ao demonstrar que os valores supremos se desvalorizam. A nadificação sistemática da legitimidade dogmática da religião teísta e a nihilificação enfática da validade paradigmática da razão idealista são aclamadas e proclamadas pelo pensador do eterno retorno do mesmo como enunciações programáticas que induzem à transmutação da servilidade urânico-teomórfica na liberdade telúrico-antropomórfica. A confirmação do nihilismo possibilita a infirmação do sortilégio desvitalizante e espiritualizante do platonismo e do cristianismo. A paideia lúdica da Zaratustra assegura que a supressão do primado teórico da idealidade é a condição sine qua non da recuperação do ditame poético da vitalidade. Na mundividência nietzcheana, filosofar não é platonizar ou valorizar os ideais precursores da doutrina medieval dos transcendentais, mas, sim, hierofanizar a sensível seiva da vida.
Professando a sua missão emancipadora da humanidade subjugada pela idealidade, a pregação nihilista da filosofia nietzscheana não se satisfaz com a verificação de que os valores supremos se desvalorizam nem se compraz na observação do crepúsculo dos ídolos onto-teo-lógicamente apreciados e cultuados. O nihilismo criticamente definido e passionalmente assumido por Nietzsche se autentica como o nihilismo clássico-exático e se justifica como uma maneira divina de pensar. Clássicos significa que o nihilismo nietzscheano é o modelo dinâmico da transmutação de todos os valores tributários da vigência histórica da consagração ideoplástica. A mutação radical do antigo sistema axiológico implica a instituição fundamental dos novos valores requeridos pela vontade de potência entusiasticamente mobiliza e sintoniza com o trânsito floral do movimento vital. Estaticamente, o nihilismo ensina o homem a dançar na celebração festiva do bem querer a hierofania do êxtase do viver. A conversão do vitalismo se viabiliza na inversão do platonismo. O ponto de vistanorteador da nova teoria do conhecimento não é perpectivado pelo ilumínio de idéa, mas pontualizado pelo domínio da enérgeia da vontade que se quer atualizar como potência incondicional de si mesma. O ponto de vista do valor é o ponto de vista das condições de conservação e expansão concernentes às configurações complexas da relativa duração da vida dentro do devir.
A instituição do ponto de vista do valor transmuta o mitologema platônico da idealidade no axioma nietzscheano da vitalidade. A cifra do drama do ser e do não-ser decifra-se na alternativa do valer e do não-valer. O valor nunca é, mas vale ou prevalece apenas enquanto fortalece a operação metafórica do viver. A certeza do acerto existencial do sujeito se patentiza no sentimento estuante do acréscimo do seu poder de viver no concerto vital do prazer consoante com o devir. O parâmetro da verdade é consignado pelo dinamômetro da vitalidade. Somente a ingenuidade hiperbólica da criatura ainda não ciente nem consciente da potencialidade autoplasmadora da vontade soberanamente pletórica é que explica a pretensa validade universal e normativa do ideal onto-teo-lógico. Numa espécie de ilusão ótica, o homem demasiado humano se limita a projetar além de si as condições de possibilidade de sua autodeterminação, acreditando ingenuamente que a verdade lhe advém de um lugar supraceleste. Iludida e ludibriada pela fulguração ofuscante da idéia suprema, a potência da vontade se perverte na impotência da servilidade. A sujeição da humanidade ao ordenamento do ser platonicamente singularizado como a onticidade ou propriedade paradigmática autentificada pela idéia do Bem resulta tão-somente do comportamento alienado do homem criticamente deseducado. Promovendo o reconhecimento de que o ponto de vista é modulado pela pontuação ponderativa da visão do homem liberado dos ditames transcendentes e dos liames eternos, o conhecimento nietzscheano se credencia como a via real do verdadeiro itinerário hominal. O que é válido não vale porque é um valor. Pelo contrário, o valor equivale a um valor somente porque vale, porque é fixado ou instituído como válido. Os valores infinitamente se valorizam e se desvalorizam. A verdade do platonismo se transmuta no perspectivismo da subjetividade que se libera da ingenuidade hiperbólica.
As condições da vitalidade são as perspectivas da possibilidade de conformação concrescente e de transformação coalescente da matéria vertente do puro in fieri do ser que somente é enquanto devém. A conformação da deveniência vital é uma concreção complexa, porque requer a interação do ato racional e do conato pulsional ou a interpenetração poético-patética do nexo da razão estruturante e do plexo da paixão desestruturante. A formação apolínea da vontade de potência e a deformação dionisíaca do eterno retorno do mesmo são o anverso e o reverso da mesma versão nietzscheana da vida. Formação, transformação, mediação eterna do devir eterno, vitalizar significa poetizar a excessividade caótica do divino zoogônico. Existir é produzir-se, adiantar-se para se patentear no ritmo de transe do trânsito floral. A gaia ciência do viver se explica na experiência trágica de que o ser existe, porque coexiste com o não-ser. Tudo se oculta e se desoculta, se interioriza e se exterioriza, numa ronda, num circuito em que nascer e perecer se circunferem. Em conúbio com o nada, o ser liga e desliga os fios de que se compõe a totalidade do real. Circulus vitiosus deus? O círculo dionisíaco do duplo domínio da vida e da morte traz necessariamente o viço vitalizante e o vício mortalizante, o vitium, o anel das vicissitudes do destino. Deus não aparece divinamente, senão ocultando-se? Se o viver do mundo é o morrer do deus, o repto vital, já de si, é o rapto mortal. Em torno do herói, tudo se torna tragédia; em torno do semi-deus, drama satírico; e em torno de deus, tudo se torna — como? "mundo" talvez?
Reconhecendo a supremacia do pensar poético sobre o pensar teórico, Nietzsche argumenta e sustenta que as intuições originais dos filósofos anteriores à tradição onto-teo-lógica da metafísica são as mais elevadas e mais puras já alcançadas e experimentadas na civilização ocidental, sobretudo porque compartilham a visão trágico-dionisíaca do mundo. Os filósofos trágicos são os pensadores que compreendem a natureza como a cifra dionisíaca do duplo domínio da vida e da morte ou do ser e do nada. Exaltando a tensão heraclítica dos contrários, a exegese nietzscheana da philosophia enquanto physiologia culmina na assertiva de que o mundo é o jogo de Zeus, ou fisiologicamente expresso, o jogo do fogo consigo mesmo; somente neste sentido, o uno é, ao mesmo tempo, o múltiplo. O aclínio e o declínio do pensamento são atribuídos a duas mundividências, uma trágica, de Anaximandro e os outro fisiólogos, e outra teórica, de Platão e todos os filósofos posteriores. Num dos fragmentos póstumos, lê-se: Anaximandro. Visão trágica do mundo. Tragédia. O fim da época trágica do pensamento inaugurado por Anaximandro ocorre com a separação platônica do ser e do devir. Com Platão, inicia-se a depreciação da vida através da valorização da idéia do Bem, e o homem trágico é substituído pelo homem teórico. O antigo mundo sucumbe com o advento do homem teórico. O elemento apolíneo se separa do dionisíaco e, a partir de então, ambos degeneram. Doravante, a consciência e o apetite cego se contrapõem como poderes antagônicos, que se confrontam enraivecidos e exasperados num mesmo organismo.
Como filósofo trágico é que Nietzsche enfrenta Platão, o protótipo do filósofo teórico. A desconstrução nietzscheana da estrutura arquitetônica da metafísica platônica pode ser figurada no teorigrama subseqüente:
O Essente, O Supremo Inteligível = O Mundo Verdadeiro
O Deveniente, O Inferno Sensível = O Mundo Aparente
Cumpre observar que a inversão dos extremos contrapolares não atinge o esquema conceptual do khorismós platônico, mas tão-somente transmuta o platonismo no positivismo. O subiectum qua positum apenas se desloca de um lugar superior para outro inferior. A grande façanha da inversão nietzscheana do platonismo consiste em provar que a refutação do mundo verdadeiro acarreta a confutação do mundo aparente. A essência inteligível e a aparência sensível não têm valor próprio e absoluto. Se o essente supremo não persiste, o inferno deveniente não subsiste. Incipit Zarathoustra. Incipit Tragoedia. Momentaneamente detida no impulso de se ultrapassar, a vida se efetiva em ritmo de transe, e o pensamento só se consuma na consciência de que o ser somente é enquanto devém. Antes de se haver com objetos e de perseguir objetivos, a vida experimenta diretamente a si mesma como atividade essencialmente poética de gestação e autoplasmação. Em sua evolução e revolução permanente, neutraliza e dissolve a pretensa imutabilidade dos princípios a priori, reinterpretando continuamente a si mesma na mobilidade pura do ser que devém e do devir que é. Criando e recriando as categorias com que se interpreta, hermeneutizando sempre a si mesma, a vida é a poematização do seu próprio sentido. O mundo se torna infinitamente interpretável, e o pensador não se legitima, senão quando se converte no poeta que celebra a ronda perpétua do movimento vital. Concebendo a força morfogenética da poesia trágica como projeto instituidor dos novos paradigmas, medidas e valores do mundo ritmado no eterno retorno do mesmo, Nietzsche caracteriza a visão poética como a forma privilegiada do conhecimento compatível com a essência radicalmente deveniente da experiência existencial.
Amor fati é o ditame nietzscheano da celebração dionisíaca do drama da vida e da trama da morte. A experiência patética do anverso vital e do reverso mortal do destino que se apresenta e se ausenta da fuga perpétua do tempo constitui a ciência poética do homem que se transumaniza ao suplantar a inflexão inercial do espírito do ressentimento, do clamor e da vingança contra o declínio ofuscante da mortalidade, que fatalmente sucede ao fulgurante aclínio da vitalidade. A instância temporal só se explica na constância do incessante trânsito da hora atual. Ser significa não cessar de aparecer e desaparecer na essência e na evanescência dos momentos devenientes. De acordo com a doutrina do eterno retorno do mesmo, somente está literalmente morto aquele que, ao passar, petrifica-se no passado, enclausurando-se no cárcere do que foi. A redenção ou recapitulação do destino implica a superação do espírito de vingança que se apossa do homem alienado na impotência de uma alma cativa que inutilmente se agita e se exaspera contra o passar do tempo finalmente coagulado no passado ou cristalizado como o magma depois da erupção. Sim, somente esta é, já de si, a vingança: a aversão da vontade contra o tempo e o seu ter sido vivido e perdido no grão nulo do que foi. Desta rebelião do espírito contra a mortalidade terrestre decorre a ficção metafísica da imortalidade celeste, e o mundo sublunar se transforma no vale das lágrimas dos acovardados e dos ressentidos.
Rejeitando o conhecimento compendiado do dualismo que se estabelece entre a sabedoria do comedimento e a euforia da desmesura, o mandamento arcaico do eterno retorno do mesmo se perfaz na gaia ciência de uma paideia poética, em que o nada excessivo da ordem apolínea é neutralizado pela desordem dionisíaca da transcensão de todo e qualquer limite proposto e imposto à experiência humana. O prólogo de Zaratustra sentencia que o homem é algo que deve ser superado. Que o homem seja redimido da vingança constitui o ditame dionisíaco do poeta que se converte no artista de sua própria vida ao combater e vencer as potências imanentizadoras da sua propulsão transcendente. Proclamando-se o sacerdote de uma mistagogia lúdico-poética, o cantor do destino tragicamente assumido se define na confissão de que somente acreditaria num deus que soubesse dançar e na profissão de fé do escritor radicalmente comprometido com a rubra legenda do corpo sangüíneo da vida e que, por isso mesmo, de tudo que se lê não aprecia senão o que se escreve com o êxtase diluvial da paixão vital: Escreve com o sangue, e aprenderás que o sangue é espírito. Escritor somente o é quem se torna o leitor de uma verdade que justifica a vida que se forma na vontade de potência e se transforma no eterno retorno do mesmo, continuamente criando e recriando a si mesma. A verdade é correção e adequação, não como visão noética da idealidade do espírito, mas enquanto suscitação poética e justificação patética do corpejante gesto de baile da excessividade dionisíaca da vida. Neste sentido é que a verdade nietzscheana se caracteriza como justiça.
No magistério da vontade de potência, a infinitude da eternidade e a finitude da temporalidade coexistem na transfinitude do eterno retorno do mesmo. A concepção nietzscheana do tempo lhe advém da visão e do enigma do portal da eternidade como umbral da temporalidade. Ao espírito da gravidade, cujo argumento ironicamente refratário à possibilidade da propulsão transcendente da existência humana se traduz na assertiva pretensamente peremptória de que tudo que sobe tem de cair, Zaratustra categoricamente retruca: tu não conheces o meu pensamento abissal! Exortando o seu antagonista a contemplar um portal, o mestre do eterno retorno lhe explica que ele tem duas faces e que dois caminhos, ainda não totalmente percorridos por ninguém, nele se reúnem. Símbolo da liminaridade ritual ou iniciática, uma face do portal se volta retrospectivamente para a rota que conduz ao passado, e a outra se devota prospectivamente para a senda que induz ao futuro. As duas vias que se encontram e se desencontram no momento simbolizado no pórtico são igualmente infinitas, porque a primeira não tem início, e a segunda não tem fim. Se alguém seguisse adiante, as duas veredas do destino iriam contradizer-se eternamente? A esta pergunta provocativa, o entendimento demasiado humano do espírito da gravidade replica que tudo que é reto mente, porque toda verdade é curva, o próprio tempo é um círculo. Profundamente agastado com a imaginação meramente formal desta pretensiosa decifração do enigma do tempo, que se limita simplesmente a uma figuração geométrica, Zaratustra reclama uma meditação que não se resolva na substituição simplória de uma representação linear por outra circular. O conhecimento essencial consiste na visão do pensamento abissal: o ver abismos não é o próprio ver? A percepção de duas direções simétricas e opostas, que só podem concidir na circunferência de um círculo, é tão-somente a conseqüência da inflexão inercial do espírito da gravidade. O tempo não é o círculo em que tudo gira e regira na tediosa monotonia da incessante repetição de uma substância corrente ou transcorrente. O pensamento abissal implica o reconhecimento real de que a matéria vertente da temporalidade é sem fundamento. Não há causa primeira nem fim último. Destituída de uma causalidade primordial e de uma finalidade terminal, a idéia de um original que se repete se torna paradoxal ou irreal. O pórtico do momento, portanto, simboliza a essência do tempo que se verticaliza no ritmo de transe ascensional e descensional do aclínio vital e do declínio mortal. Separar significa engendrar-se. O moto perpétuo da temporalidade é o anel da eternidade do devir da vida que se consagra na celebração da sua própria excessividade.
O enigma do tempo culmina na visão do pastor que se salva e se transumaniza, mordendo a cabeça de uma cobra que lhe penetra a garganta. Liberto do remorso da vida estrangulada pelo sentimento da irreversibilidade do passado, o homem adquire o dom de dançar para além da cinza das horas. Este pastor não é senão o autor do eterno retorno de si para si mesmo, o boukólos, o bubulcus, o sacerdote órfico-dionisíaco, que se encaminha para o encontro orquestral com o coração selvagem da vida, devolvendo-se à verdadeira morada de sua alma. Por isso mesmo ele reaparece convalescente e rodeado de seus animais queridos, uma águia e uma serpente, que simbolizam, respectivamente, o coelum-pater e a tellus-mater, compreendidos como a transcendência urânica e a transcendência ctônica. Estes são os companheiros que o reconhecem como o mestre do eterno retorno, o primeiro a ensinar esta doutrina de que há um grande ano do devir que verte e reverte sempre de novo, porque o próprio tempo, como jogo dionisíaco do mundo, é que torna e retorna, e não simplesmente uma substância no tempo. Eternamente gira a roda do ser. Compaginado no ensinamento de Zaratustra, o ser eterno da filosofia se transforma no eterno ser da poesia.
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Fonte:
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